Apesar da pouca idade, a adolescente Ana Luiza Eugelbi dos Santos, de 13 anos, já é um exemplo de luta e superação. Moradora do Jardim Alvorada, em Santo André, recentemente a jovem passou por um transplante de coração e se recupera em casa após o procedimento cirúrgico. Ana recebeu um coração novo graças à família de um doador de outro estado, que teve um gesto de amor ao próximo.
A história da guerreira Ana começou quando ela nasceu com um problema no coração, que foi resolvido após uma cirurgia. Depois de anos, em 2020, foi descoberto que ela tinha uma miocardite dilatada no ventrículo esquerdo, tratada com remédios. Após os medicamentos não surtirem mais efeito, em dezembro de 2024, Ana sentiu dores na barriga e teve que ir ao hospital. Nesta fase, a família descobriu que a adolescente teria que aguardar internada o transplante do coração, estando listada desde o dia 16/09/2024. Enquanto isso, ela recebia várias medicações que ajudavam o coração a bombear sangue para o corpo.
No dia 10 de abril de 2025, a situação de Ana se agravou, e ela precisou ser entubada. Mas a esperança e a fé da família falaram mais alto: no dia seguinte, receberam a notícia de que foi encontrado um doador de órgãos, graças ao projeto TransplantAR. No dia 12 de abril, Ana foi transplantada e passou dois meses se recuperando no hospital. A jovem recebeu alta no dia 4 de junho e, hoje, passa bem em casa.
Os pais, Patrícia Aparecida e Bruno Ignácio, contaram em entrevista à TV SBC que, durante todo o processo de cuidado com Ana, não deixaram de acreditar que tudo daria certo. “Não foi fácil, mas não desistimos e não deixamos de acreditar e de ter fé. Deus nos sustentou. Temos gratidão eterna a Deus e à família doador”, relata a mãe ao canal.
A recuperação da adolescente é longa, mas feita com muita atenção e amor pela família. Agora, ela passa por um processo em que cada cuidado é essencial para que fique melhor a cada dia. “Os cuidados são para que ela não pegue nenhum vírus nesse período, pois ela toma algumas medicações que são imunossupressores e que fazem com que a imunidade dela fique baixa. Hoje, mais do que tudo, sei da importância da doação de órgãos e como isso pode salvar vidas”, finaliza Patrícia.
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