A investigação culminou na prisão de dois detentos do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), que são suspeitos de envolvimento na execução brutal da vítima. O crime ocorreu em 14 de fevereiro e chocou a comunidade local, que agora busca respostas para essa tragédia.
O corpo da mulher foi encontrado no bairro Jardim Marco Zero, com uma corda amarrada no pescoço e completamente coberto com sal. Esse detalhe macabro levantou muitas perguntas sobre as circunstâncias da morte e a motivação por trás do crime. As investigações apontam que a execução foi ordenada por integrantes da facção criminosa Família Terror Amapá (FTA), que domina a região. A suspeita era de que a mulher colaborava com a polícia, o que teria motivado a brutalidade.
Testemunhas indicaram o envolvimento direto de um dos presos alvos da operação, que já respondia por outro homicídio registrado no município de Cutias. Os dois detidos já estavam encarcerados por outros crimes, mas agora enfrentam novas acusações relacionadas a esse crime hediondo. A atuação da polícia neste caso é um exemplo do esforço contínuo para desmantelar organizações criminosas.
Além disso, um terceiro suspeito, identificado como Gabriel Pinheiro Brabo, de 27 anos, conhecido como “GB”, segue foragido desde janeiro deste ano, quando escapou do Iapen. Ele é apontado como um dos executores do assassinato e está sendo intensamente procurado pelas autoridades. Sua fuga representa um desafio adicional para a segurança pública na região.
As prisões e as investigações em andamento trazem um alívio parcial à comunidade, mas também revelam a gravidade da influência das facções criminosas na sociedade. O caso destaca a necessidade contínua de esforços policiais para combater o crime organizado e proteger os cidadãos de atos violentos como esse. A luta contra o crime no Amapá é uma batalha constante que exige atenção e recursos.
O desfecho desse caso pode trazer alguma forma de justiça para a família da vítima e para a comunidade afetada, mas também serve como um alerta sobre os perigos das facções criminosas e suas táticas brutais. As autoridades continuam trabalhando para garantir que esses crimes não fiquem impunes e que os responsáveis sejam levados à justiça.
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