O empresário Murilo Barbosa de Oliveira, proprietário da Sarang Confecções, faleceu neste domingo (29), após passar 12 dias internado na UTI do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. Ele havia sido baleado no rosto no dia 17 de junho, ao tentar perseguir criminosos que realizaram um assalto em Inhumas, na região metropolitana da capital.
Segundo a Polícia Militar, Murilo estava com amigos em um bar no município quando dois homens armados invadiram o local e roubaram celulares e joias dos clientes. Após o crime, o empresário e um colega decidiram seguir os assaltantes em um veículo Fiat Strada. A perseguição terminou no Setor Eldorado, onde o carro colidiu com a motocicleta dos suspeitos. Um dos criminosos efetuou um disparo, que atingiu Murilo na face.
Os bombeiros foram acionados e realizaram o socorro. A vítima, inconsciente, foi encaminhada a uma unidade hospitalar de Goiânia, onde permaneceu em estado grave até o falecimento.
Durante as diligências, a Polícia Militar localizou os dois suspeitos no Setor José Antônio Ferreira. Com eles foram recuperados dois celulares, uma corrente de ouro e a arma utilizada no crime. A Polícia Civil de Goiás informou que o inquérito foi concluído e os dois homens serão indiciados por latrocínio — roubo seguido de morte.
Em nota publicada nas redes sociais, a Sarang Confecções lamentou a perda e prestou solidariedade aos familiares e amigos. Diversas homenagens foram feitas por empresas, colegas de trabalho e pessoas próximas a Murilo.
A imprudência de reagir
O caso levanta um alerta importante sobre o perigo de reagir ou tentar perseguir criminosos. Apesar da indignação e da vontade de justiça, especialistas em segurança pública alertam que essas ações colocam em risco a própria vida e a de terceiros. A recomendação, em casos como esse, é sempre acionar as forças policiais imediatamente e fornecer informações detalhadas para auxiliar no rastreamento e captura dos envolvidos.
A trágica morte de Murilo comove a comunidade e reforça a necessidade de cautela diante da violência urbana. Justiça agora será feita pelos meios legais — como deve ser em um Estado de Direito.
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