Pontos de apoio com massagem, Wi-fi e primeiros socorros: veja os serviços oferecidos para quem faz a Romaria do Divino Pai Eterno
Maior sino que badala do mundo passa a tocar três vezes por dia
Durante a viagem, os romeiros param para preparar uma refeição com mandioca, arroz e carne de lata.
"Vamos dizer que é o lanche, nós não almoçamos. Aí a gente fica sempre no lanche antes da janta", brinca um dos carreiros da Comitiva Cinquim.
A parada serve ainda para descangar os animais, quando retira-se a estrutura que une os bois para que fiquem lado a lado durante a caminhada. Depois, são levados para o pasto para se alimentarem e beber água.
Durante os sete dias até chegar a Trindade , o cansaço chega e também alguns imprevistos no caminho, como o da estudante Rafaela Flores, que contou ter torcido o pé enquanto ajudava com o manejo dos bois. Mesmo assim, ela disse que segue firme para chegar à capital da fé em Goiás.
Tradição e cultura
Um dos pontos altos da Romaria do Divino Pai Eterno é o tradicional desfile dos carros de boi, tradição que remete aos primórdios dessa devoção. De acordo com a Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), o desfile de carros de boi é uma manifestação de fé e tradição.
Segundo a Afipe, por causa da relevância como referência cultural e representatividade da vida rural, a Romaria de Carros de Boi da Festa do Divino Pai Eterno foi reconhecida como Patrimônio Cultural Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em setembro de 2018.
“Ressaltando seu significado histórico e cultural na Romaria do Divino Pai Eterno. Com o caráter coletivo da experiência, envolvendo famílias inteiras em um ato de devoção e sacrifício. Pois, é um marco na história de Trindade, sendo uma tradição que caminha com a história de devoção ao Pai Eterno. Além de ser um momento de sacrifício e superação onde os romeiros enfrentam desafios para expressar sua fé”, disse o missionário redentorista padre João Bosco, à Afipe.
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